quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Os cristãos desatentos aos planos globalistas

Percebo pelo noticiário o esforço, em vários países do mundo, e de vários setores, para que ganhe força no âmbito político e jurídico os tais “Objetivos de Desenvolvimento do Milênio” (ODM), propostos pela ONU no ano 2000 e adotado por 191 nações. O objetivo é implantar a agenda do globalismo ocidental e a conseqüência mais nefasta está ficando cada vez mais óbvia: no fim das contas, o que se quer é destruir o cristianismo e seus valores, bem como desintegrar a família e relativizar o valor da vida. Dos oito “objetivos do milênio” o que me chama mais a atenção é o terceiro: a igualdade entre sexos. 
A campanha para a igualdade é apresentada de modo que a sociedade receba como algo bom, moderno e até divino. Assim, pouca gente questiona, pois a coisas acontece com o aval de entidades consideradas sérias, como é caso da Primeira Igreja Batista de Curitiba (PIB), que em parceria com a prefeitura da cidade e por meio de seu “ministério de mulheres”, apoiou os “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher”, realizado neste mês de novembro. O evento correu o Brasil inteiro, conforme a agenda da ONU prescrevia. Feministas (sim, as “vadias”) e os afronazis do movimento negro participaram. O cristão alienado aos fatos que ocorrem fora da igreja em que congrega (algo muito comum) vê o nome da PIB atrelado a um evento esquerdista/globalista e não atenta para o fato de que é da ONU que vem todas as diretrizes políticas, culturais e jurídicas anticristãs contra as quais muitos cristãos esclarecidos têm lutado bravamente. Muitas vezes, se o membro da igreja não percebe é porque seus pastores também fazem vistas grossas a estes fatos, e acabam por se alinhar com os fomentadores da agenda anticristã do globalismo ocidental. Infelizmente, pouca informação neste sentido transita nas igrejas.
Outra situação bem conhecida é o trabalho perigoso que vem sendo desenvolvido nas escolas. A briga para impedir a cartilha gay de ser distribuída na rede pública não pode parar. Para a sorte das nossas crianças o Brasil é um país “atrasado” onde as coisas demoram mais para acontecer, diferente da Alemanha, um país “desenvolvido” que já tem a cartilha gay em sala de aula conforme foi orgulhosamente noticiado no site Pragmatismo Político.
Agora, lindo mesmo é ler matérias sobre design e descobrir que as universidades estão trabalhando fielmente a serviço da ONU, para educar a população de modo que parem de pensar como homem e mulher. “Somos todos iguais”. Na UTF-PR, a professora do curso de design gráfico, Marinês Ribeiro, desenvolve pesquisas nas relações entre cultura, material e “gênero”, termo do jargão revolucionário usado para dizer que sexo é coisa “culturalmente condicionada”. Marinês afirma que feminilidade ou masculinidade não nascem conosco, mas são desenvolvidas no dia a dia. Então os homens podem escolher se serão masculinos ou femininos, e as mulheres se serão femininas ou masculinas. É claro que a palhaçada toda só acontece para feminilizar os homens e masculinizar as mulheres. A ideia é desenvolver produtos que descaracterizem o feminino e o masculino, que sirvam para ambos. Mas o que vemos são campanhas de brinquedos nas quais meninas aparecem brincando com armas e meninos de bonecas. Isso nos países “desenvolvidos” é claro! No Brasil, que graças ao Bom Deus é um país “atrasado”, a população ainda prefere a campanha do Kinder Ovo, com embalagem azul para os meninos e a embalagem rosa para as meninas.
Enfim, o que temos hoje nesse país são um bando de professores, pastores, padres, artistas, políticos, sindicalistas, escritores, jornalistas seguindo a maré das modas midiáticas, e assim, trabalhando a serviço da ONU. Todos se achando muito "conscientes" e "críticos".
Quanto aos cristãos que já estão atentos, resta-nos espalhar a Boa Nova do Evangelho neste tempo de Natal, a celebração da encarnação do nosso Rei, Jesus, e também divulgar estas más novas acerca do globalismo ocidental. E para as mulheres cristãs, sugiro que façam o que faço: caprichar nos vestidos, no rosa e nos laços de cabelo, por mais antiquados que pareçam no meio dessa toda essa modernidade farsesca. E assim deixar bem claro que pretendemos continuar sendo bem femininas, ainda que um dia haja leis que tentem nos impedir de ser tudo aquilo para o qual Deus nos criou.